A “cidade que nunca dorme” e a gastronomia
Por Mariana Souza
São Paulo apresenta crescimento constante tanto na quantidade quanto na qualidade dos seus estabelecimentos, que se destacam pela criatividade e profissionalismo. Imagem : Mariana Souza
São Paulo conta com um número expressivo de estabelecimentos de alimentação, abrangendo bares, restaurantes, lanchonetes e similares. De acordo com dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel-SP), a capital paulista reúne cerca de 156 mil bares e restaurantes em operação, consolidando-se como um dos maiores polos gastronômicos do país.
O impacto da gastronomia vai além dos bairros tradicionais e mais badalados. Regiões das Zonas Norte, Leste e Sul, por exemplo, apresentam um número de bares e restaurantes que, em alguns casos, ultrapassam em 50% a quantidade encontrada em áreas como Jardins, Liberdade e Barra Funda, demonstrando a importância da gastronomia para a economia local em toda a cidade.
Um caso emblemático é o bairro do Grajaú, que, com uma população estimada em cerca de 500 mil habitantes, possui aproximadamente 2.684 bares e restaurantes. Esse dado reforça como a cultura gastronômica está presente e movimenta diferentes regiões paulistanas, refletindo a diversidade e abrangência do setor.
A gastronomia em São Paulo é mais do que um setor econômico, é parte viva da cultura e da identidade da cidade. Mesmo diante dos desafios e perdas causados pela pandemia, o setor mostrou grande capacidade de adaptação e vem se recuperando gradualmente, reafirmando sua importância para o cotidiano dos paulistanos. A diversidade e o alcance dos bares e restaurantes em toda a capital revelam como esse universo fundamental segue se reinventando com criatividade e inovação, mantendo acesa a chama da convivência, da comida e do encontro nas mais variadas regiões da cidade.
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