Indústria farmacêutica pode anunciar dados de clientes para empresas
Com suposto desconto e informações, anúncios começam a aparecer para os compradores.
A indústria farmacêutica é uma das que mais crescem ao redor do mundo. No último ano houve um movimento de mais de 190 milhões de reais, segundo dados revelados pela Redirection Internacional. Boa parte disso é baseada nas informações e nos dados que os farmacêuticos começam a ter das pessoas que procuram seus empreendimentos. Um dos maiores gastos que podem aparecer, são os no setor oncológico, de câncer.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que 704 mil casos de câncer podem acabar aparecendo no Brasil, até o ano de 2025. No Sistema Único de Saúde (SUS) o gasto com a doença foi por volta de 4,5 bilhões de reais. Além disso, os tratamentos, como quimioterapia e radioterapia tiveram um aumento de 5%. Enquanto isso, a indústria oncológica, em 2017 lucrava cerca de 2 trilhões, absorvendo 1,5% do PIB mundial.
Em alguns casos, indivíduos que precisam dos remédios que não estão na lista de distribuição do SUS, são encontrados em farmácias. Porém, não é incomum que estes locais acabem mostrando para o cliente descontos, sendo gerados a partir do momento que a pessoa entrega o CPF. De acordo com a jornalista Amanda Rossi, estes descontos não são verdadeiros. “O desconto não é real, o preço mais real, o preço mais próximo do que você paga é depois que você dá o CPF. Como conseguimos afirmar isso categoricamente [?]. Basta a gente comparar quanto que outros consumidores pagam pelo remédio”
As farmácias passam a ter um banco de dados de cada pessoa que foi em busca do fármaco. Então, eles a passam para seus anunciantes. A partir disso, estes anunciantes começam a aparecer para as pessoas. Então, caso alguém tenha câncer e precise de tratamento, a farmácia pode acabar passando a informação para um plano de saúde particular.
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