Impacto da pandemia na saúde mental

Desafios e consequências psicológicas enfrentadas durante a pandemia

Por: Lucas Albieri, João Vitor e Gustavo Júlio

 

Reprodução: Internet


A pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo na saúde mental global, com aumentos significativos em casos de ansiedade, depressão e outros transtornos. Entre os efeitos mais notáveis, podemos observar um aumento significativo nos casos de ansiedade, depressão e outros transtornos psicológicos. Segundo dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS)no primeiro ano da pandemia, o índice global de ansiedade e depressão aumentou em cerca de 25%.

O impacto foi mais forte em países como o Brasil, onde mais de 38% da população revelou sentir-se angustiada e com dificuldades em lidar com os efeitos psicológicos da pandemia. Além disso, profissionais de saúde que trabalharam na linha de frente do combate ao covid-19, enfrentaram um aumento significativo no sofrimento psicológicos, registrando altos índices de ansiedade. Dados também revelam que pessoas com acesso limitado e de baixa renda sofrem ainda mais com problemas relacionados a saúde mental, principalmente pelo difícil acesso a tratamentos psicológicos. 

Fonte: Poder Data

É fato que o período da pandemia de COVID-19 agravou o quadro de doenças mentais. A vulnerabilidade do período e de cada situação fizeram com que doenças como depressão, ansiedade, transtornos mentais e em casos mais graves, o suicídio, fossem diagnosticadas e mobilizaram a sociedade a buscar tratamento. Entretanto, antes deste período, as doenças já existiam e já atingiam uma grande parte da população.


Uma pesquisa divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2017 informava que, até o momento, a depressão e a ansiedade tinham sido diagnosticadas em aproximadamente 275 milhões de pessoas no mundo (cerca de 3,6% da população mundial). E transtornos psicóticos, aproximadamente, 35 milhões de pessoas no planeta. Entre os afetados, a predominância dos casos foi observada entre adultos e jovens, com idades entre 18 e 34 anos. Em 2013, uma pesquisa divulgada pela IBGE informava que o Brasil tinha cerca de 11,5 milhões de pessoas diagnosticadas com transtornos mentais, o que equivale a aproximadamente 5,8% da população brasileira, com uma taxa mais alta entre mulheres.

Ou seja, a população mundial já era afetada por essas doenças mentais, com números altos e com grande parte da população sem tratamento. Porém, a pandemia foi o “estopim” para que esses números disparassem e que fossa dada a real importância e busca por tratamentos.

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